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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Batalha dos Confeiteiros Brasil

Com o Cake Boss Buddy Valastro

Foto divulgação

 

Os reality shows estão na moda e, depois do sucesso de MasterChef Brasil, da Bandeirantes, as emissoras resolveram investir nos programas voltados para a culinária.

O "Batalha dos Confeiteiros Brasil" é da Rede Record e para apresentá-lo, ninguém mais ninguém menos que Buddy Valastro, o Cake Boss.
A busca do programa é pelo melhor doceiro do Brasil. Produzido pela Endemol Shine Brasil, terá início hoje (30). São 14 concorrentes e quem agradar mais e ganhar o programa, terá o privilégio de comandar a primeira filial brasileira do estabelecimento de Buddy, a Carlos's Bakery, que atrai milhares de pessoas nos Estados Unidos.
Para receber o grande prêmio os competidores passarão por diversas provas, distribuídas em 10 programas. Cada um deles conta com dois desafios, um geral, como acontecia no MasterCheff, e o de eliminação, semelhante ao reality da Band. A avaliação ficará por conta de Buddy Valastro.
Na noite de hoje, durante o desafio geral, os 14 participantes deverão preparar uma sobremesa que poderão escolher. Depois de terem se preparado para fazê-la, Buddy avisará que eles terão que passar os ingredientes para o competidor ao lado e pegar a cesta de outra pessoa para trabalhar.
Já na prova de eliminação, o desafio será preparar um bolo que represente o Brasil. Os participantes terão que colocar a criatividade para funcionar. Para ajudar a julgar o melhor bolo, Valastro contará com a presença da cantora Gaby Amarantos.

Foto divulgação

  
Quer assistir ao programa? Então ligue a TV às 22h15, na Record, todas as quartas. Quem perder poderá conferir o episódio às terças, no canal Discovery Home & Health, a partir de 6 de outubro, 19h30.

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Fonte: TV&Famosos - Cristina




quinta-feira, 3 de setembro de 2015

História de Sucesso - Com apenas 22 anos, faturando R$600mil/mês

Brasileira ganha R$600 mil por mês vendendo coxinhas a R$1 !

 

Foto cedida

Não há dúvidas de que a coxinha é o salgado mais popular do Brasil. E com tantos brasileiros ávidos por essa massinha frita recheada com frango, ganha dinheiro quem tiver visão empreendedora e criatividade. É o caso da capixaba Lorena de Carvalho, de apenas 22 anos, que hoje fatura mais de R$ 600 mil todos os meses vendendo coxinhas a R$ 1 real.

Com um investimento de R$ 60 mil, Lorena e sua família deram início, em 2011, ao Zé Coxinha, uma lanchonete que vende copos com mini-coxinhas. O copo contendo 15 delas sai por R$ 1, valor justo para o consumidor e que rende até 16% de lucro à empresária.

Foto cedida
Apelidada de “Rainha das Coxinhas”, Lorena transformou o negócio em franquia e já tem mais de 15 lojas da marca que, além de coxinhas, também vendem quibe e “coxinhas de queijo”. A fim de acompanhar a fome dos clientes, foi preciso investir em uma fábrica para abastecer as lanchonetes, projeto no qual foram investidos cerca de R$ 2,5 milhões.

Para atender à demanda das lojas, são usados todos os dias mais de 1 tonelada de farinha e 600 kg de frango. Pouco maiores que uma moeda de 10 centavos, as apetitosas coxinhas já conquistaram o paladar dos brasileiros, além de terem se provado um excelente negócio para a jovem empresária.

Assista ao vídeo:

 https://www.youtube.com/watch?t=203&v=H05nEoNeeT8



Fonte: Redação Hypeness

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Histórias de sucesso

Irmãs investem R$ 300 em 'bolos de pote' e viram empresárias em MG

Dentista e pedagoga têm negócio como renda extra em Uberlândia. Produto varia de R$ 8 a R$ 10; venda semanal é de 200 potes. 

 

Uma é dentista e a outra pedagoga, mas juntas são sócias. Esse é o caso das uberlandenses Mariana Borges de Paiva, de 35 anos, e Adriana Borges de Paiva, de 32 anos. Elas foram além das profissões e, com um investimento inicial de R$ 300 viraram também empresárias.

O produto das irmãs se trata de bolos gelados em potes individuais. O valor da unidade, de 250 ml, varia de R$ 8 a R$ 10. Já os sabores são diversos, entre eles estão os de abacaxi, bombom de morango, churros, merengue, mousse de chocolate, ninho, pistache, prestígio, entre outros.
Adriana Borges contou que a vontade de ter algo sempre as atraiu e foi dessa vontade que surgiu o próprio negócio. “Temos várias pessoas na família que trabalham com gastronomia. Nossa mãe faz bolos divinos e nosso pai é um super cozinheiro. Minha avó, a Dona Elci, na década de 70 foi uma grande confeiteira e fazia sucesso na cidade com seus bolos, doces, bombons e salgados. Acreditamos que é de família esse gosto pela cozinha e por desenvolver algo novo para o mercado”, disse.

Ela ressaltou que em Uberlândia, o “Bolo de Pote” delas é uma novidade e isso vem cativando e fidelizando clientes. “Decidimos fazê-lo de maneira diferente, ou seja, com menos massa, mais recheio e mais cobertura. O resultado é um produto cremoso, com sabor suave e menos doce”, afirmou.

Apesar de recentes no mercado, a empresa das irmãs já faz delas mulheres de sucesso. “São quatro meses com o ‘Bolo de Pote’, mas já nos consideramos empreendedoras. Temos um produto diferenciado, de qualidade, feito com muito cuidado e amor, presentes também no atendimento que dispensamos aos nossos clientes”, disse Adriana Borges.

Mariana Borges de Paiva contou que o negócio começou com apenas R$ 300, uma batedeira emprestada e uma cozinha não utilizada na casa dos pais delas. “Desde o primeiro pote, que já queríamos que fosse personalizado, pensamos no nome e na logomarca.  Na sequência definimos as receitas que são um mix de família e criações nossas. Após uma semana de planejamento inicial (compras e confecção dos adesivos, definição dos sabores, escolha do nome da empresa), no dia 31 de janeiro fizemos as primeiras receitas e postamos no Instagram. A ‘La Divine Gâteau’ nasceu assim e, desde então, não paramos mais de fazer bolo”, expôs.
Irmãs trabalham juntas nas criações dos bolos (Foto: Bruno Souza Fotodigital)
Foto divulgação

Com o investimento já retornado, a venda semanal das irmãs gira em torno de 200 potes e o número, segundo elas, vem crescendo a cada semana. O “queridinho” é o sabor ninho com morango. Na geladeira os bolos têm a validade de três dias. Todos os sabores podem ser congelados por um mês.
Parte do lucro vem sendo empregado no próprio negócio. As irmãs acrescentaram que devido as encomendas e ao retorno do negócio, a mãe delas também se tornou sócia da empresa e que ela ajuda em tudo, desde a fabricação até a venda dos bolinhos.

Sociedade x Expectativas
As irmãs dizem só ver vantagens na parceria. Elas afirmaram que têm total confiança uma na outra. “Vamos nos completando a cada dia, fazendo o melhor que cada uma pode fazer. Como temos outros empregos muitas vezes temos horários diferentes para nos organizar, mas uma continua fazendo o que a outra começou e tudo acaba dando certo”, disse Adriana Borges.

Ela acrescentou que as expectativas das sócias são continuar fazendo bolos com produtos de qualidade e seguir agradando aos clientes que têm se tornado a cada dia mais fiéis e divulgadores dos bolos. “É uma felicidade ter o retorno de nossos clientes, que postam, elogiam e fazem propaganda para nós nas redes sociais”, disse.

Mariana Borges complementou a fala da irmã e finalizou confessando que no início era difícil conciliar a empresa com o trabalho, pois os afazeres eram muitos. “Mesmo com essas dificuldades a gastronomia nos dá prazer. Consideramos que fazer bolo é uma oportunidade de proporcionar doçura na vida de nossos clientes, é fazer parte da vida deles com algo gostoso e de qualidade. Fazemos porque amamos fazer”, concluiu.
Bolos em taças
Além dos potes tradicionais, as mineiras ainda comercializam os bolos em taças para eventos. O litro sai a R$ 35 a R$ 43, variando conforme o sabor. Atualmente elas fazem taças até quatro litros.
As irmãs recebem encomendas e agendamento de entregas de segunda a sábado das 7h às 14h. A empresa delas trabalha com cartão de débito. Para as taças, as encomendas são feitas, no mínimo, com dois dias de antecedência.
Empresárias também ofecem bolos em taças de um a quatro litros (Foto: Bruno Souza Fotodigital)
Foto divulgação

Fonte: Fernanda Resende Do G1 Triângulo Mineiro

 

 

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Food Trucks - Gestão de Mercado


Como qualquer outro negócio, o empreendimento de um Food Truck requer planejamento, conhecimento do mercado, demanda, concorrência, pontos, legislação e diversos outros fatores, além da própria gestão em si e desenvolvimento de atividades de forma responsável, eficiente e sustentável.
Diversas questões que precisam ser avaliadas e que vão impactar diretamente o sucesso do empreendimento em seus aspectos mercadológicos estão relacionadas à localização do truck. Além de restrições legais de acordo com o município, é preciso considerar:

- Público-alvo

Entender quem é o público e conhecer seus hábitos é fundamental para qualquer negócio, mas para os trucks existe um desafio adicional: saber onde ele se encontra e planejar o melhor local para estacionar, ou de qual evento participar, a fim de atingir os clientes. Atualmente, a falta de tempo para refeições é uma constante, portanto, localizar-se próximo de seu mercado passa a ser um diferencial muito importante.

- Intempéries

Trabalhar na rua implica sujeição às condições meteorológicas. Um dia de chuva, de calor ou frio intenso ou de vento excessivo com certeza afastará potenciais clientes, que vão buscar ambientes protegidos. O planejamento das atividades e locais é fundamental para evitar perdas como contratação de pessoas, alimentos pré-elaborados que deverão ser descartados, etc.

- Poluição

Além das intempéries, estar em um ambiente aberto e não controlado traz o risco de diversos tipos de poluição que poderão inviabilizar a comercialização ou o consumo dos alimentos. Poeira, alto ruído de qualquer espécie, fumaça de veículos, odores desagradáveis, presença de lixo, dejetos ou sujeira, esgotos mal vedados, bueiros entupidos ou outras situações são influenciadores da disposição do público em permanecer no local, com consequente impacto nas vendas.

- Animais e pragas urbanas

A presença de insetos (baratas, moscas, etc.) e também outros animais, como pombos e pássaros, ou mesmo cães e gatos (de rua ou dos clientes) pode significar risco na segurança dos alimentos e, consequentemente, inviabilizar o espaço para o convívio e consumo de alimentos.

- Abastecimento de água

Impossível operar qualquer cozinha sem água potável. Portanto, o planejamento da oferta de água, desde o layout do caminhão – considerando local de armazenamento – até o abastecimento em cada local onde se considera operar, é atividade indispensável.

- Energia elétrica

Outra facilidade fundamental, o fornecimento de energia deverá ser planejado, com instalações adequadas e seguras, podendo ser captado da rede pública ou mesmo gerado por painéis solares (nesse caso, somente disponíveis para eventos diurnos) ou geradores.

- Descarte de lixo e água servida

Todo lixo gerado deverá ser armazenado e disposto corretamente. O planejamento do layout do truck, com espaço e lixeiras adequadas ao volume e tipo de resíduo gerado – papel, plástico, óleo de fritura, resíduos orgânicos, água de higienização de utensílios e mãos, etc. – é necessário e precisa observar as normas legais do município.

- Disponibilidade de banheiros

Esse é um ponto importante, pois ainda que se possa operar sem sanitários para clientes, não é possível deixar de disponibilizar sanitários para os funcionários. Assim, alugar banheiros químicos ou negociar com algum estabelecimento próximo são opções que devem ser consideradas.

- Segurança – aspectos gerais

Segurança do investimento (truck, utensílios, equipamentos, estoques, etc.) e também segurança pessoal dos funcionários e clientes são aspectos extremamente relevantes a considerar os altos índices de criminalidade que constatamos no Brasil. Contratar profissionais ou empresas de segurança ou optar por estacionar em espaços privados devem ser opções adequadamente planejadas e executadas com rigor. O veículo, em caso de incêndio, por exemplo, tem seguro, mas a cozinha está descoberta, sendo ela, talvez, a parte mais cara do investimento. Segundo Guilherme Ribeiro relatou na matéria referência número 46, as seguradoras atuais não contam com seguros para Food Trucks e, algumas, nem conhecem o potencial desse novo produto.

Os pontos acima são fundamentais, mas não esgotam as questões de gestão a ser consideradas. Por exemplo, a redução de custos operacionais com IPTU, locação de ponto, etc. viabiliza a oferta de pratos mais refinados com preços mais atrativos. Como garantir a lucratividade com um ticket médio menor? Por outro lado, se não há incidência de IPTU, o IPVA será devido de acordo com o truck e ainda existe a necessidade de motorista com habilitação adequada. Então, um ganho aparente pode ser na verdade um prejuízo se não houver a correta análise.

Ademais, estudo da demanda, elaboração de cardápio e preços, planejamento financeiro, implementação de políticas de pessoal e RH, determinação de boas práticas e procedimentos de segurança dos alimentos comercializados, escolha da embalagem, marketing e divulgação, entre outros, são algumas disciplinas que vão determinar a viabilidade e longa vida do negócio.





Fonte: SEBRAE

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Food Trucks - Modelo de negócios

Pode-se definir Food Truck como uma cozinha móvel, de dimensões pequenas, sobre rodas, que transporta e vende alimentos de forma itinerante. A infraestrutura necessária é planejada para poder atender às necessidades de preparação e comercialização dos alimentos segundo as exigências da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) municipal e estadual, Prefeitura, Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
A maioria dos veículos é formada por trailers, furgões, caminhonetes ou caminhões adaptados. Para iniciar um negócio, é necessário constituir empresa e obter concessão da prefeitura e da vigilância sanitária, que irão avaliar e autorizar o uso do equipamento (carro).
Os tipos de carros variam bastaste, em termos de modelo e de custo, para adequar as diversas legislações. Segundo a fonte número 26, o investimento pode variar entre R$ 50.000 e R$ 70.000 ou a montantes mais altos, ao redor de R$ 200.000, conforme a tecnologia utilizada, adequações de suspensão e freios para tolerar o peso da cozinha e os equipamentos instalados.
Há pequenos, médios e grandes. No planejamento, o empresário deverá levar em conta que tipo de comida deseja comercializar, que equipamentos serão necessários dentro do veículo para garantir a segurança dos alimentos vendidos, as questões relativas às partes elétrica e hidráulica, material de divulgação da marca, como adesivagem e pintura, e, enfim, quanto poderá investir no negócio. De posse dessas informações, ele encontrará diversos modelos no mercado para escolher o que melhor se adaptará ao seu negócio, a saber:

- Triciclos: uma das vantagens dos triciclos é que a licença para dirigir é a mesma de motocicleta, habilitação A. Eles possuem cinto de segurança abdominal e não é preciso usar capacete em trechos urbanos. Podem ser usados para comercialização de alimentos refrigerados e congelados, desde que com compartimento térmico. Têm como limitação o espaço reduzido, que impacta tanto na quantidade a ser vendida como no número de pessoas que podem trabalhar. Em termos de estoque, a estratégia é ter próximo ao triciclo um apoio (depósito) para o abastecimento de produtos ao longo do dia de trabalho.






- Food bikes: esta é a alternativa mais econômica, de menor custo e sustentável de comercialização de alimentos sobre rodas, podendo ser customizado conforme o cliente, tendo a opção, também, de ser refrigerado para a venda de sorvetes, sacolés e iogurtes. As limitações do modelo são idênticas às citadas para os triciclos.







- Kombi: Estilo marcadamente retrô. Muito procuradas para comércio de alimentos.
O menor custo também favorece a preferência. Todavia, modelos muito antigos requerem manutenção sistemática e muitas vezes não têm os itens de segurança exigidos pelo Detran. O aspecto limitante é seu espaço para instalação de equipamentos e estoque, o que diminui a autonomia de venda em eventos de dia inteiro.






- Vans: Segundo a fonte 26, é considerado o melhor veículo a ser adaptado, pois a legislação de SP limita o tamanho do carro em 6,30 metros. Outro aspecto que favorece a escolha por vans é o maior espaço (em relação principalmente a kombis) para a instalação de equipamentos e estoque de alimentos, gerando uma autonomia maior em eventos.





- Cart: Equipamento separado do motor do carro, anexado a carro mestre. Vantagem: não requer carteira de motorista de caminhão, podendo o dirigente contratar o responsável por levar o cart ao evento. Demais características semelhantes às vans e aos caminhões.

 

Para os carros, além dos requerimentos legais sanitários e de prefeitura, outros aspectos precisam ser considerados, como permissão de condução (carteira de motorista para caminhão), IPVA, seguro automotivo, custos de estacionamento, entre outros.


Grande

Médio

Pequeno


Os caminhões poderão operar em dois tipos de negócio:

a) Alimentos elaborados previamente por completo:
Nesse caso, o truck é basicamente um ponto móvel de revenda, no qual o comércio é realizado e o cliente adquire um produto que foi preparado totalmente em momento anterior, em cozinha própria ou locada pelo proprietário do truck, que tenha alvará sanitário.

b) Alimentos manipulados:
Nessa situação, os empresários oferecem alimentos que serão finalizados no momento da venda. O pré-preparo será feito em outro local, como na cozinha própria ou locada, com alvará sanitário, sendo que os ingredientes pré-prontos devem estar disponibilizados de forma embalada e identificada segundo os padrões da legislação sanitária vigente.

Com relação ao local de atuação, a ideia implícita é que os caminhões se movimentem, estacionando e oferecendo seus produtos em locais diferentes da cidade. Entretanto, as cidades não dispõem de artifício legal para regrar a utilização dos espaços públicos de maneira itinerante, e, atualmente, apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná possuem regramento para estacionamento dos trucks em áreas fixas, em área pública.
Devido a essa lacuna na legislação, os trucks, em sua grande maioria, têm atuado em áreas privadas, como estacionamentos, shoppings, parques ou terrenos locados. Nesse formato, o empresário enfrenta altos custos de diárias com locação do espaço onde estaciona o truck, além de ter limitada sua área de atuação.

Continua no próximo post.....




Fonte: SEBRAE

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Food Truck - História e tendências 1

Para quem acha que os Food Trucks é uma tendência recente, se enganam (a receita é antiga), considerado um dos modelos mais promissores no âmbito de comida de rua (street food), os Food Trucks, veículos adaptados para a comercialização de alimentos, remontam a velhos tempos. O termo food truck, assim como esse método de comercialização de alimentos, veio importado dos Estados Unidos, onde a história começou há muito tempo, por volta de 1860.


Já em 1866, no Texas, USA, Charles Goodnight transportava alimentos e utensílios para refeições de colaboradores que viajavam por milhas para manejar gado. Ele adaptou um caminhão militar para transporte dos alimentos dos tocadores de rebanho. Estradas ruins e a ausência de infraestrutura fizeram com que o transporte de alimentos sobre rodas fosse inovado. Sem alternativas de refrigeração, além de utensílios, carregavam-se alimentos, insumos e temperos secos ou carnes salgadas.

Na mesma época, nas cidades da região de New England (noroeste dos Estados Unidos), outros tipos de caminhões foram adaptados para servir diversos tipos de alimentos, como cafés e pães.
Em 1872, na cidade de Providence, nos Estados Unidos, surgia outro precursor dos atuais Food Trucks. Walter Scott era um empresário que vendia tortas e sanduíches para trabalhadores de fábricas. Os operários precisavam de comida barata e rápida – e os sanduíches vendidos em carrinhos eram uma boa opção.

Com o passar dos anos, muitas alternativas foram sendo desenvolvidas, a maioria com a distribuição de alimentos prontos ou de fácil finalização (pipoca, churros, etc.) por ambulantes que se posicionavam em região de grande afluxo de pessoas ou em eventos e festas populares. Os carros eram pouco sofisticados, muitas vezes com tração humana.
Até o começo dos anos 2000, os Food Trucks (ambulantes) ainda carregavam o estigma de comida barata, de baixa qualidade. Isso começou a mudar na primeira década deste século, principalmente a partir da crise econômica de 2008 nos Estados Unidos, que levou muitos restaurantes a fechar suas portas. Sem opção, alguns chefs investiram na velha modalidade despojada de fazer comida, oferecendo pratos requintados, de alta gastronomia, a baixo custo.

Movimentos Recentes

Posteriormente, os Food Trucks começaram a ganhar força nos EUA e também na Europa após a crise econômica de 2009. Nessa época, chefs famosos e jovens empreendedores apostaram no novo ramo devido ao grande número de demissões no setor alimentício, com o fechamento de muitos restaurantes.
Nos últimos anos, houve um vasto crescimento, chamado de tendência, dos Food Trucks em todo o mundo. A possibilidade de vender comida boa, simples, rápida e barata ao público que cada vez mais come na rua, procurando preços atrativos e sem muito tempo, fomentou o setor, que cresce a cada ano.
Os Food Trucks também influenciaram o turismo das cidades, haja vista a importância do turismo gastronômico no mundo inteiro.

No Brasil

Vendedor de comida de rua é uma das profissões mais populares em países em desenvolvimento, segundo a descrição da autora Bianca Chaer no livro Comida de Rua, o melhor da baixa gastronomia paulistana. Fonte de renda de muitas famílias, os trabalhadores desse ramo já representam em torno de 2% da população.
A partir da primeira década do século XXI, houve inovação nos modelos de venda de comida de rua com a modalidade de comércio em Food Trucks. O surgimento dessa tendência deu-se de forma diferente dos outros países: com a globalização e a facilidade de viagens, muitos empresários brasileiros viram a possibilidade de empreender e expandir seus negócios ou abrir um primeiro restaurante num modelo diferente, com contato direto com o público, de baixo custo, sem necessidade de adquirir ponto comercial ou outros encargos. Inicialmente, a cidade de São Paulo se destacou pelo pioneirismo nesse setor, com muitos empreendedores copiando o modelo de sucesso de Nova Iorque ou outras cidades americanas. O sucesso logo se repetiu em outros estados.
Segundo o site Food Truck nas Ruas, que ajuda a localizar os carrinhos, há opções no Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Brasília e Minas Gerais, entre outros.
Essa tendência virou moda e incentivou o empreendedorismo, pois muitos consumidores passaram a buscar os caminhões como forma de acesso a alimentos mais sofisticados e a preços acessíveis. Sites de busca e compartilhamentos pelas redes sociais
impulsionaram ainda mais o setor, que começou a se organizar nacionalmente, visando a oferecer opções de alimentação saudável, rápida, barata e ainda como alternativa de turismo, com o oferecimento de comidas regionais.

Continua no próximo post.....



Fonte: SEBRAE